Sim, sabemos que o preço do diesel impacta no cálculo do frete. Sim, também sabemos que o combustível é um dos principais insumos do transportador e, por consequência, um dos principais custos da operação. No entanto, o problema do frete não é o diesel. E não me entenda mal. Como disse acima, o diesel impacta, sim, na planilha de gastos. Mas esse assunto precisa ganhar novos olhares.
O diesel é aquela parte que não depende apenas de nós. Por ser uma commodity, seu preço é influenciado por vários fatores. E, portanto, não podemos prever qual trajetória vai desempenhar na próxima semana, mês e ano. No entanto, dentro das nossas “quatro linhas”. Isso é, dentro do nosso negócio, podemos ajustar processos para minimizar os danos desse preço volátil.
Quanto mais investirmos em processos e tecnologias, mais estaremos “blindados” contra o vai e vem do preço do frete. Mas não só isso: quanto mais crescermos em marca, quanto mais damos destaque aos nossos diferenciais, quanto mais mostramos a nossa força, menos tempo e importância daremos a “pautas batidas”. Quando temos o mindset preso em um único assunto ou métrica, não conseguimos argumentar sobre nossos diferenciais, e somos medidos por um único balizador.
Mas como mudar isso? Conectar-se a empresas que podem ajudar a criar e escrever todo este ecossistema. E claro, desenvolver estratégias para o mercado que vão muito além do preço do diesel ou da tabela de frete. Só assim teremos destaque e seremos relevantes.
E essa mudança de pensamento não é para agora, foi para ontem, pois o mercado está cada vez mais voraz e só quem se diferencia vai crescer.